quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Dúvida.

Apesar de toda raiva que eu estou sentindo, a felicidade está me consumindo por inteiro, amortecendo minhas dores, me fazendo amar, simplesmente estou feliz. Muito feliz. Há algo que eu não entendo, como posso estar sentindo tanta felicidade, em meio a tantas brigas com amigos, em meio a tanta raiva.. A tanto ódio? Sempre tive tanto medo de não ser feliz, e agora em meio em toda essa felicidade eu estou intrigada, curiosa, e.. com medo. Ué, não dizem que o que é bom dura pouco? Estou tentando aproveitar mais, meu momento.. sim é o meu momento, vou esquecer a raiva, a burrice alheia, e todas essas coisas e ser mais feliz ainda.. Vivendo meu sonho. Sim, um sonho. Mas, será que esse sonho de vida, tachado pela sociedade, é verdadeiro? Ou será que é um sonho que assim que eu acordar, virá meus pesadelos de volta? Meus deuses, quantas dúvidas...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pânico.

Tinha certeza absoluta de não estar sonhando. Eu estava no meio da multidão, com alguém que eu conhecia só não conseguia lembrar quem, me encarando com sangue nos dentes, nas mãos e em algumas partes do corpo. Eu fiquei com medo. Na realidade, com muito, muito, muito medo. Imagina você estar caindo em um mar, só o mar sem nenhum apoio, um mar fundo demais, e você está com uma pedra junto aos pés.. Só que você não quer morrer e teme a morte. Então, multiplique esse medo por 1000. Era isso que eu estava sentindo.. A pessoa estava parada sorrindo me encarando, não se mechia, só sorria de uma forma horrenda e medonha.. O pior, eu estava paralisada em seus olhos. Eu não conseguia desviar meu olhar, e nem o meu corpo.. Estava começando a viajar dentro dos olhos daquela, pessoa, se é que se pode chamar isso de pessoa. Ela me mostrou aquilo que eu tinha mais medo, a pessoa que eu mais amo, me traindo, da forma mais repulsiva que você possa imaginar. Não conseguia sair daquilo.. Estava ficando cada vez pior, todos os meus medos sendo demonstrados pelo simples fato de eu olhar nos olhos de uma pessoa medonha.. Não conseguia saber se aquilo era minha imaginação, era real, ou um simples sonho. Cada vez mais o pânico estava dentro de mim.. Até que eu acordei, suando e chorando.. Mas, aquilo não era um sonho, eu tinha mais do que certeza..

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pesadelo

Decidi descansar um pouco. Acabei dormindo. Tive um sonho. Estava escuro, não conseguia ver nada. Nada mesmo. Sentia presença de algo medonho, me causava grande pavor. Saí correndo, mas, eu escorreguei em alguma coisa que não consegui identificar muito bem. Comecei a perceber o chão tinha várias pedras, grandes e pequenas. Tinha alguma coisa horrível, eu não conseguia ver. Mas ouvi um barulho estrondoso. Acordei em um pulo. Como eu desejo não dormir.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Estupidez.

Meu terrível pesadelo mudou de novo. Agora, 4 amigos estão se enfrentando. Um brigando com o outro, obrigando com que um concorde com sua ação. Uma coisa de tamanha estupidez. O problema, é que eu pertenço a esse grupo. Parem com isso.. Ninguém nunca vai concordar, ou simplesmente aceitar. Parem de ser estúpidos. A minha única grande dúvida é, por que eu também estou nessa discussão? Não consigo entender-me. Além disso, ao mesmo tempo que eu quero sair da briga, eu quero entrar e enforcar meus amigos. Aqueles idiotas, estapafúrdios, metidos à besta. Como posso estar pensando isso? São meus amigos. E eu os amo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Decisão.

Resolvi, vou pular no mar. Vou nadar. Sou boa nisso, na realidade, eu amo nadar. Correr me faz mal, quem sabe eu consigo destruí-lo? Pulei, vou nadar, nadar até encontrar uma forma melhor de acordar e sair desse mundo. POR QUE EU NÃO ACORDO? Eu quero acordar, e esquecer do meu mundo de sonhos. Quem sabe, desistir de dormir? Mesmo sendo impossível. Estou ficando atormentada. O que vai acontecer enquanto eu estiver aqui? O quê?

Emboscada.

Meu pesadelo mudou. Não estou mais fugindo. O meu monstro, está.. agradável? Mas, como? Será que isso tudo é uma grande emboscada? Realmente acho que ele está feliz e simpático. Mas, ele é falso, traiçoeiro, enganador e agressivo. Por que eu tô acreditando nele? Ahh, não, ele só estava me enganando. Como vou sair disso agora? Como? Ele me pegou, e eu caí direitinho. Mas, eu tenho uma saída, o grande e o extenso mar. Será que com ele, eu me salvo? Eu não tenho saída. Sou uma burra! O que eu vou fazer? O quê?

sábado, 8 de outubro de 2011

Stop!

Vou parar de fugir, tentar resistir, esperar e enfrentar meu monstro, de frente, fazer com que ele pare de me reprimir. Eu não consigo, e agora? E agora? Pernas parem de correr. Meu querido cérebro, o enfrente da maneira que o ponha medo. Por que você não consegue? Anda! Eu estou pedindo, implorando, fugir nunca mais.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Para de me perseguir.

Para de me perseguir. Só para. Eu estou respirando e inspirando cada vez mais. Minhas palpitações cada vez mais fortes. Não quero mais correr, eu não quero. Quem está me perseguindo, quem? E por quê? Qual o motivo, o que eu fiz, por acaso eu o incomodo..? Como eu posso ter feito algo, ando tão parada, tão cheia de ódio, tão triste, e.. tão abandonada. Pelo menos não tive a intenção.. Não me mate internamente, meu coração doí cada vez mais.. Cada vez mais estou sendo destruída, por fugir, por ameaças e palavras. Quem é você? O que quer comigo? Pelos deuses, pare!

Por quê?

Por que todos os meus pesadelos estão se tornando reais? Por que, eu não posso mais acordar e pensar somente que passou? Eu me sinto um monstro, assim como nos meus pesadelos, na verdade eu sou um. Abandonada, pela Afrodite e pela Atena, minhas caras deusas me ajudem. Não deixem que Morfeu se intrometa na minha vida, que ele torne os meus pesadelos pavorosos reais. Por favor. Por que isso tá acontecendo o que eu fiz de errado?

Cadê?

Eu lembro de estar correndo, mas em uma profunda agonia, o mar está bem próximo, só ele, o mar, solo e eu, mas nada, onde irei me apoiar, cadê? Cadê meu apoio? Eu preciso dele, eu vou morrer. Por que eu não paro de correr? Não!, estou caindo. Que angustia, não vou me apoiar em nada, o mar é grande, vou morrer. Não consigo respirar. Cadê meu socorro? Por que eu estou tão sozinha? Abandonada a ponto de morrer sem apoio? E assim eu morro, sem ninguém, sem apoio, sem nada, apenas na profunda escuridão.